A Cabana é o primeiro livro de William Paul Young, um Canadense de 56 anos. Na história, após ter a filha assassinada em uma cabana, Mackenzie recebe um bilhete que o manda de volta ao local onde seu maior pesadelo aconteceu. O que mais assusta Mack é a assinatura do bilhete: é Deus quem está chamando-no. De volta à cabana, Mack se vê de frente com Deus e suas três formas, a Santíssima Trindade: pai, filho e espírito santo. O pai aparece como uma mulher (que eu sempre imaginei tipo a tia Anastácia, do Sítio do Pica-Pau Amarelo), o filho (Jesus) se mostra com a aparência de um árabe e o espírito santo é uma oriental. Enquanto está na cabana, o protagonista da nossa história aprende o valor do amor e, principalmente, o valor do perdão.
Young diz que fez essa história porque sua mulher pediu para que ele escrevesse algo para os filhos lerem. Os filhos tiraram cópias do livro para os amigos e assim A Cabana se tornou um best-seller com mais de 12 milhões de cópias vendidas. Em sua recente vinda à Bienal do Livro no Rio de Janeiro, o autor diz que quis passar a imagem que ele tem de Deus: um homem bom, não aquele que castiga. Disse também que quis mostrar as bençãos que Deus deu a ele.
Sabe, pessoal, eu sou louquinha por esse livro. Sempre que eu estou numa pior, eu o abro e leio alguma passagem e sempre, sempre mesmo, o que eu leio me conforta. Não é um daqueles livros religiosos que te obrigam a ir à igreja. É um romance leve, bonito e totalmente espiritual. Não se trata de religião, mas sim de amor, de perdão, de viver a vida em paz. Indico para sempre para todas as pessoas que me pedem indicação. Indico para pobres e ricos, crianças e idosos, pretos e brancos, cristãos e ateus. Nunca deixem de ler e de compreender essa belíssima história.
"A religião tem a ver com respostas certas e algumas dessas respostas são
de fato certas. Mas eu tenho a ver com o processo que leva você à resposta viva, e só ele é
capaz de mudá-lo por dentro."