quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Xangô de Baker Street

Olá, assíduos leitores! Aqui estou eu novamente com aquela vontade de me comunicar. Bom, então vamos lá.
Ontem eu terminei de ler mais um livro que, na verdade, enrolei muito para chegar ao fim. O Xangô de Baker Street é uma obra que muitos devem conhecer, não só pelo fato do autor ser o humorista e apresentador Jô Soares, mas também por ter tido uma versão adaptada ao cinema em 2001.
No livro de Jô, a história se passa na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1886. Um valioso violino Stradivarius, dado de presente a baronesa Maria Luiza pelo imperador Dom Pedro II, desaparece misteriosamente. Com a vinda da diva Sarah Bernhardt ao Brasil, a cidade está eufórica perante ao talento da francesa, mas, ao mesmo tempo, um assassinato terrível choca a todos: uma prostituta é assassinada e tem suas orelhas decepadas. O imperador conta a Sarah sobre o roubo do violino e ela tem uma ideia: chamar o ilustre detetive inglês Sherlock Holmes. Holmes tem a missão de desvendar o roubo do violino, mas ao chegar no Rio de Janeiro, descobre que mais um mistério ronda a cidade. O delegado Mello Pimenta pede sua ajuda e assim, a história vai se desenrolando. Holmes conhece uma mulata por quem ele se apaixona, visita um terreiro de Candomblé e aprecia das mais diversas comidas típicas. O Xangô de Baker Street nos mostra um país governado pela monarquia, envolvendo escravos, bajuladores da corte e figuras ilustres da época.
Eu diria que o livro é bom e daria, talvez, uma nota 7. É muito bem escrito e mostra um equilíbrio maravilhoso entre ação e humor. O que deixa muito a desejar é o desfecho da história, onde espera-se muito mais do que é encontrado nas páginas finais. Mas está aí mais uma dica de leitura para quem aprecia serial killers, humor, aventura e o Rio de Janeiro no fim do século XIX. ;D

"Este era um detalhe indispensável, desde que o Alemão, cansado das penduras, tinha colocado um cartaz bem visível ao lado da caixa com os dizeres: viado só amanhã. O erro de grafia devia-se à origem germânica do proprietário, que invariavelmente trocava o F pelo V. Ninguém quisera corrigir o pitoresco equívoco."

2 comentários:

  1. Estou muito afim de ler este livro, há bastante tempo mas ainda nao tive oportunidade..
    Adorei seu blog
    Beijos
    http://chabiscoitoseumlivro.blogspot.com

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  2. Esse livro parece bom...
    Eu adorei o blog, parabens!
    Beijos

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